II
Underground Itapira ( 07/08/2004 )
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Primeiro
sábado de agosto e a noite prometendo, fomos encarar a 2.ª Edição do
Underground Itapira, que desta vez trouxe novidades à região, como o
Confronto ( maior banda brasileira de straight edge da atualidade), o
Transfixion de São Paulo e o Macabra de Araraquara. Além disso, o
festival inaugurou um novo lugar para o som pesado em Itapira, o Vip
Bar,
um ótimo local para shows underground.
Por motivos de trabalho, ou melhor, de diversão ( pois apresentar o Clube Rock é ótimo, sempre gratificante ) chegamos atrasados e perdemos a apresentação do Mantor e metade da apresentação do Macabra. Já o Macabra pratica um som bem diferente do que está em seu CD-Demo, pois seu som no palco é um new metal sem graça e nada empolgante. Na seqüência veio o Transfixion de Santo André/SP. A banda aposta num thrash metal bem anos 90 e está prestes a lançar seu 2º CD pela Moria Records. O set foi quase inteiramente calcado em seu novo CD What’s Real?, mesclando com algumas do 1º CD como The Last Horizon e Solarization que fechou a noite. O som da banda, além do thrash anos 90, têm influências do thrash oitentista e também de death metal melódico como o de In Flames. Um ótimo show. A quarta banda da noite foi o Collapse NR. A banda volta à Itapira depois de quatro meses e faz um show excelente. O Collapse NR estava em uma noite inspirada e mandou os sons de seu 1º CD Faces of Exploration como as tradicionais I See The Thuth, Lifeless, Sold, entre outras, além das novas Natural Born Killers e The Messenger. Resumindo: este show foi foda! A penúltima banda foi o Confronto do Rio de Janeiro, que na noite anterior abriu para o Brujeria em São Paulo e veio pra Itapira botar todos pra "pogar", fazendo um metalcore de primeira qualidade. A banda contagiou o público e mostrou outro ótimo show no palco do Vip Bar. Pra finalizar a noite, os anfitriões do Enema Violence, que estão cada vez mais pesados e estão prestes a lançar seu próximo CD-demo. Novamente, nós da região de Itapira tivemos outra ótima noite dedicada ao som pesado, com ótimas bandas e boa estrutura. O público girou em torno de 300 pessoas e a organização foi redonda a cargo do Coradi. Não perca a próxima edição. Por Leandro Sartori |