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The Rolling Stones
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O Show The Rolling Stones : Rock ’n’Roll Circus, gravado
em 1968, tornou-se histórico por reunir num mesmo palco na verdade,
num picadeiro os Rolling Stones, John Lennon, Yoko Ono, Taj
Mahal, Mariane Faithfull, Eric Clapton, Mitch Mitchell e as
bandas The Who e Jethro Tull. Filmado em Londres nos dias 10 e 11 de novembro de 1968 com o objetivo de se tornar um especial da televisão britânica, THE ROLLING STONES ROCK’N’ROLL CIRCUS, dirigido por Michael Lindsay Hagg acabou não sendo exibido por uma série problemas contratuais, que envolviam desde a liberação dos direitos de execução das músicas e até mesmo a participação de alguns dos convidados.
Ficou perdido durante muitos anos e jamais foi exibido
comercialmente, até ser encontrado em1989 e ter recuperados o áudio,
lançado o CD no ano de 1996 ( que é muito bom por
sinal ) em todo o
mundo, e o vídeo na mesma época. Mas as imagens foram
disponibilizadas em apenas alguns mercados. No Brasil, não chegou a
ser lançado sequer em VHS ( aparece alguns segundos no vídeo
25 X 5 dos Stones
). |
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Marianne Faithfull, The Who, o bluesman Taj Mahal, John Lennon, Yoko Ono e a superbanda The Dirty Mac, formada especialmente para o evento por Eric Clapton, Mitch Mitchell ( baterista do Jimi Hendrix Experience ), John Lennon e Keith Richards. | |
| Na época da gravação deste show todos os músicos estavam em ótimas fases em suas carreiras. Os Stones, Mick Jagger ( voz ), Keith Richards ( guitarra ), Bill Wyman |
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(
baixo ), Brian Jones (
guitarra ) e Charlie Watts
( bateria ) estavam com a formação bem sólida e lançaram um dos
melhores discos de todos, deles mesmos e do rock, o Beggar’s Banquet (
12º da carreira ) que tinha faixas como Sympathy for the Devil, No
Expectations, Salf of the Earth ( com Richards nos
vocais ) e Parachute Woman que são apresentadas no show.
A abertura é realizada com a entrada de trapezistas, equilibristas, palhaços e engolidores de fogo, e entre algumas canções eles reaparecem. O primeiro a participar da bagunça foi Jethro Tull, do flautista e vocalista Ian Anderson que estava no seu primeiro disco This Was, com forte pegada de blues. A música apresentada no show Song For Jeffrey é parte deste disco. O grupo sofreu muitas mudanças antes mesmo da gravação do especial e quem estava na guitarra era Tony Iommi ( que depois formaria o Black Sabbath com Ozzy Osbourne, Iommi ficou uma semana na banda de Ian Anderson o suficiente para participar deste especial, que sorte não? ) Glenn Kornick no baixo e Clive Bunker na bateria. Ian Anderson já faz aquelas apresentações malucas que caracterizaram o Jethro Tull no futuro.
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Em seguida o The Who, formado por Roger Daltrey ( voz ), Pete Tonwsend ( guitarra ), John Entwistle ( baixo ) e o mago Keith Moon ( bateria ), em 1968 estava no seu quarto álbum – Magic Bus, com forte influência psicodélica ( ainda não tinha chegado a época de Tommy ). A canção que o The Who toca é A Quick One ( While He’s Away ). O peso de Moon na bateria iria marcar gerações.
Depois de um número de trapezistas é a vez do bluesman Taj
Mahal ( Henry St. Clair Fredericks )
vir com Ain’t That a Lot of Love do disco The Natch 1 Blues.
Um momento mais melódico quando Marianne Faithfull
( namorada da época de Mick Jagger )
canta Something Better – uma bela balada saída em um
single em 1967. Depois de uma conversa de John Lennon e Mick Jagger é a vez da superbanda The Dirty Mac com Eric Clapton ( guitarra ), Mitch Mitchell ( baterista do Jimi Hendrix Experience ). John Lennon ( voz ) e Keith Richards ( no baixo !!!) que cantam juntos Yer Blues - música encontrada no antológico " Álbum Branco " dos Beatles. Memorável, fantástico essa apresentação!!! |
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Aí
John Lennon diz :
And now The Rolling Stones !!!
Que já mandam de cara Jumping Jack Flash numa
versão fantástica, Parachute Woman, No
Expectations, You Can’t Always Get What You Want e
Sympathy for the Devil onde
Mick Jagger realmente
é possuído pelo demônio. Para fechar o show num clima de fim de
festa, Salt of the Earth com
Keith Richards nos
vocais e um jogo de imagens com todos os músicos presentes. Um DVD que vale ter na coleção.
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Por Fernando |