sábado dia
23
de agosto de
2003
Local:
Olímpia – São Paulo - S.P.
Abertura:
Delpht
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Em sua quarta passagem pelo Brasil, os finlandeses do
Stratovarius
marcaram duas datas em São Paulo para saciar a sede dos fãs, e nós do
Rock On Stage conferimos a segunda data, o sábado dia 23 de
agosto de 2003.
Primeiramente, vale lembrar que o Olímpia estava lotado (chuto
mais de 4.000 pessoas) o que vem comprovar o contrário do que muitos
previam, isto é, o heavy melódico ainda continua bastante em alta em
nosso país.
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Adentramos no local e a banda Delpht já estava tocando ( tendo sido
esta muito bem recebida pela platéia ). O “novo” vocalista, Mário
Pastore, mostrou que é um dos melhores vocalistas do país, mandando
muito bem ao vivo e rolando sons de seu primeiro álbum e do próximo CD ( Living
In a Fantasy – o primeiro com Pastore no vocal). Os destaques do
Delpht
foram “From Hades to Earth” ( presente no projeto Hamlet
) e o
cover de “Ressurection” da banda Halford, que como a própria banda
descreveu, é o som que marca a “ressurreição” de sua carreira.
Num breve intervalo, começa a tocar uma intro, deixando todos em
polvorosa. Abrem-se as cortinas e lá está o Stratovarius que inicia o
espetáculo com “EagleHeart”, emendando com uma das melhores músicas
de sua carreira: “Kiss of Judas”. Sem deixar o ritmo cair, entra em
cena “Speed of Light” – tocada ainda mais rápida. O ritmo deu uma
caída com “Soul of a Vagabound” ( porém mesmo sendo uma grande música,
o público não a recebeu muito bem ). O show volta a pegar fogo com
“Forever Free”, e aqui vale um comentário: os fãs foram realmente
presenteados com o set-list, que deu prioridade para o melhor álbum da
carreira da banda, o “Visions”, contudo tocaram pouco dos álbuns
“Episode” e “Infinity”, o que foi uma pena.
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O show seguiu com um medley de seus primeiros álbuns, que confesso
conhecer pouco, mas que foi outro grande momento, assim como “Against
the Wind”. Neste momento, a banda investiu novamente nos medleys, sendo
o primeiro “Forever/A Drop in the Ocean” e depois
“Destiny/Fantasia”. Aqui vale outro comentário: acredito que os
integrantes da banda sabem que o novo álbum “Elements Part. One” não
é nenhuma maravilha, então deve ser por esse o motivo que o álbum foi
pouco lembrado no set list.
O show seguiu com “Twilight Symphony” ( muito bem
executada!!! ),
depois “Visions”, com seus 10 minutos de duração... .Fechando a
primeira parte, o hit do álbum Infinity: “Hunting High and Low”.
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O primeiro bis veio com “Coming Home” ( que na minha opinião,
poderia ter sido invertida com “Paradise”, que veio na seqüência e
é bem mais agitada, pois uma volta ao palco requeria um som “mais
direto” ). Para fechar veio “Father Time”, com certeza o ponto alto
do show. Saíram novamente do palco, voltando para um segundo bis, que
teve “Black Diamond”, fechando com chave de ouro esta noite em São
Paulo.
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Para concluir, o Stratovarius teve novamente uma passagem vitoriosa
pelo Brasil, mas resta colocar umas definições: com exceção do
vocalista Timo Kotipelto, a presença de palco da banda é nula, o líder
e guitarrista Timo Tolkki e o baixista Jari Kaimulainen apenas desempenham
suas funções burocraticamente parados, parecendo duas múmias, enquanto
o tecladista Jens Johasson e o batera Jorg Michael desempenharam muito bem
seus instrumentos, principalmente Johasson que é um excepcional
tecladista.
Aguardamos o lançamento de “Elements Part Two”, e esperamos
que este seja superior à primeira parte e que novamente o Stratovarius
passe pelo Brasil, é claro!
Por
Leandro Sartori
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